Num mundo cada vez mais plural, como escolher um profissional de saúde mental por quem sinta simpatia, segurança e acolhimento para compartilhar e tratar questões tão sensíveis e privadas? Vou destacar as 3 principais:
Queixa:
Psicanálise: Quando algo não vai bem, seja na vida amorosa, no trabalho, na vida acadêmica, na família ou nas interações sociais, o analisante, como o chamamos, chega à nossa clínica e encontrará um analista sob medida, com uma escuta qualificada que privilegia o sujeito e sua singularidade na forma de gozar a vida. Não há padrões, a análise se dá no um a um.
Terapias: A base das terapias é um conjunto de técnicas para intervir no aspecto emocional, cognitivo e comportamental da pessoa. Acolhem a queixa como resultante de uma desordem da doença e implicam o paciente com a doença. Há padronização, é prêt-à-porter.
Sintoma:
Psicanálise: A psicanálise concebe o sintoma como uma formação inconsciente que tem uma forma paradoxal de satisfação, uma expressão da singularidade. Um mesmo sintoma pode ter uma função diferente para cada pessoa. O analisante é levado a compreender seu sintoma e buscar soluções criativas para conviver com essa “dor e delícia de ser o que é” de maneira mais qualificada e com menos sofrimento.
Terapias: Nas terapias, assim como na ciência médica, orienta-se pela erradicação do sintoma e restabelecimento da saúde dentro de um ideal, conforme uma bula.
Tratamento:
Psicanálise: O psicanalista orienta o tratamento do analisante no sentido de descobrir seu desejo e sustentá-lo. É um convite ao risco. É o melhor tratamento para a angústia, uma vez que tira seu caráter paralisante e transforma-o em motor, possibilitando a invenção de respostas criativas e singulares.
Terapias: O terapeuta dirige o paciente em busca de uma normatização. Há um ideal de patológico e saudável. O tratamento pode incluir aplicações de testes e protocolos, deixando de lado a subjetividade do paciente.